As dores na região da barriga podem estar relacionadas a diferentes situações, como por exemplo, gases, cólicas menstruais e má digestão. Mas você sabia também que dores nesta região podem ser sinal de doenças gastro-intestinais, ginecológicas, urológicas, vasculares, musculares entre outros?
Uma dor na região da barriga pode ser repentina e de intensidade variável, pode durar alguns minutos ou dias! E todos esses sinais, junto com sintomas físicos, podem te ajudar a indicar onde está o problema e assim procurar o especialista mais indicado.
Entenda aqui mais um pouco sobre as dores na região da barriga mais comuns:
Quem tem: Pacientes que têm cálculos biliares (cristais que ficam depositados na vesícula biliar).
Local da dor: Região central superior ou superior direito (dor irradia para ombro direito).
Duração da dor: A dor biliar é constante, e a crise se manifesta em dor que aumenta de 15 minutos a uma hora, e depois diminui lentamente.
As dores que duram mais de 5 a 6 horas podem ser colecistite aguda.
Intervalo entre as crises: É imprevisível: pode ser de semanas, meses ou anos 3
Quem tem: Principal queixa de pacientes que apresentam pedra nos rins.
Local do dor: Região lombar.
Duração da dor: Imprevisível.
Outros sintomas: A presença de febre pode ser um alerta para possibilidade de infecção urinária. Náuseas e vomitos podem ocorrer por conta da dor intensa.
Ah! Importante saber: as cólicas renais não ocorrem pela presença das pedras, e sim pelo movimento das mesmas pelos pelo trato urinário.
Intervalo entre crises: as crises dependem do movimento das pedras, portanto são imprevisiveis.
Quem tem: Mulheres em idade fértil até a menopausa.
Local da dor: dor no abdomen inferior, podendo alcançar região lombar ou até nas coxas. Outros sintomas: náuseas, diarreia e dor de cabeça.
Frequencia: 2 a 3 dias antes do início do fluxo menstrual
Duração: Duração de 48 a 72hs.
Quem tem: Pessoas com quadros como diarreia e constipação intestinal (conhecida como “intestino preso”), podem ter dores nessa região.
Local da dor: Parte central ou inferior da barriga.
Frequência: As dores vêm de forma repentina, e sua frequência pode variar de pessoa para pessoa Outros sintomas: dor intensa, formação de gases, diarréia ou fezes endurecidas.
Duração: Muitas vezes essas dores podem durar até que esses quadros se resolvam.
O tratamento depende da causa e da localização da dor. Por isso, um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, após realizar os exames físicos, de sangue e se necessário, o ultrassom abdominal.
A dor na região da barriga de forma crônica (que demora mais de 6 meses para passar) é a causa de dor mais comum em crianças na fase escolar
A cólica menstrual, um dos tipos de cólica mais comuns, chega a afetar 90% das mulheres
crônica (que demora mais de 6 meses para passar) atinge 15% da população adulta
CRIANÇAS
1/3 das crianças que têm dor de barriga continuam com essa dor por mais de 6 meses
NEOCOPAN pode ser utilizado em crianças a partir de 1 ano de idade
MULHERES
Cólicas menstruais atingem 9 em cada 10 mulheres! Mas atenção! Se a dor for forte ou persistir por mais tempo, é preciso investigar!
HOMENS
A dor na região do pé da barriga pode sinalizar inúmeras doenças, inclusive câncer de próstata, tipo mais prevalente entre homens
IDOSOS
Há redução de 10 a 20% na percepção da dor - por isso, atenção redobrada! Vale prestar atenção a outros sintomas, e não subestimar quando o idoso reclamar de dor
Quando a dor pode representar algo mais grave!
Entenda o que pode ser a dor de acordo com cada região do abdômen:
1- Sperber, Ami D.; Drossman, Douglas A. Síndrome da dor Abdominal Fundional: dor abdominal constante ou frequentemente recorrente. Arquivo de Gastroenterologia v.49, 2012
2. Doenças do aparelho digestivo. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/ FIOCRUZ-MS. Disponível em http://production.latec.ufms.br/new_pmm/u1a5.html
3. Santos, J. S., Sankarankutty, A., Salgado Júnior, W., kemp, R., Módena, J. L., Elias Júnior, J., & Silva Júnior, O. (2008). COLECISTECTOMIA: ASPECTOS TÉCNICOS E INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA LITÍASE BILIAR E DAS NEOPLASIAS. Medicina (Ribeirao Preto. Online), 41(4), 449-464. https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v41i4p449-464
4. GATTI, Maria Fernanda Zorzi et al . Custos hospitalares do diagnóstico e tratamento da cólica renal em um serviço de emergência privado brasileiro. Rev. dor, São Paulo , v. 14, n. 1, p. 12-
16, Mar. 2013 . Available from